
Escala de Tempo Geologico
Viagem ao Centro da Terra de Julio Verne, imersa em assuntos científicos, tem como tema predominante a geologia e a paleontologia (MOURÃO, 2005). Quando os três personagens da narrativa chegam ao interior da terra, encontram um espaço com paisagens chamadas no livro de ‘antediluvianas’¹, a fauna, flora e geomorfologia do espaço apresentado traz a sensação para o leitor de uma caminhada em meio aos tempos pretéritos da terra. Tudo ocorrendo de maneira concomitante e ao mesmo tempo, situação essa que não ocorreu na vida real.
Para quem possui um conhecimento básico da História Geológica da Terra, ao ler a obra sente-se em uma caminhada durante as eras geológicas com uma carga fantástica de fantasia, porém com requintes de características reais. Dessa forma, conseguimos trazer das figuras e símbolos fantásticos presentes no texto, estruturas e formas reais, que aconteceram e acontecem no mundo real podendo criar um paralelo entre a realidade e a ficção.
Sendo assim, apresentamos abaixo a alocação de figuras apresentadas no livro e a sua real alocação na escala de tempo geológica.

ÉON
ERA
PERÍODO
ÉPOCA

HADEANO
ARQUEANO
Inicio da formação do sistema Solar
Inicio da formação do planeta Terra

Surgimento dos primeiros
organismos procarióticos

PALEOPROTEROZÓICO


PROTEROZÓICO
MESOPROTEROZÓICO
NEOPROTEROZÓICO


CAMBRIANO
ORDOVICIANO

Trilobita
“É só a concha de uma das milhares espécies de trilobita, um animal marinho extinto [...]” Cap. 19 p. 131


FANEROZOICO
PALEOZÓICO
CAMBRIANO
SILURIANO
ORDOVICIANO
DEVONIANO

“– É uma floresta de cogumelos! [...]. Pareciam cogumelos brancos, mas de proporções gigantescas [...]”; “Havia árvores de folhagens um tanto descoloridas, mas de dimensões fenomenais” Cap. 30. p. 173
Fungos


Pterichthys
“[...] Pescamos não só varios outros Pterichthys, como também varias outras espécies já extintas [...]” Cap. 32 Pag. 182


CARBONÍFERO

PERMIANO
Tartarugas


TRIÁSSICO
Ictiossauro
“[...] Fantasio tartarugas antediluvianas tão grandes que mais parecem ilhotas [...]. ” Cap. 32 p.183
“[...] O mundo pertencia então aos répteis, que eram senhores absolutos dos mares jurássicos [...]”Cap. 33 p. 188 “[...] é o Ictiossauro e o Plesiossauro [...] durante a batalha, os monstros agitam a água [...]” Cap. 33 p. 191

MESOZÓICO

JURÁSSICO


“[...] Imagino ainda a gritaria dos Propitecos, os primeiros macacos surgidos na face da terra [...]” Cap. 32 p. 183
Propitecos
CRETÁCEO

“O outro é uma serpente escondida dentro de uma carapaça de uma tartaruga. É o Plesiossauro, o maior inimigo do primeiro

TERCIÁRIO
PALEOCENO
EOCENO

Plesiossauro
(Icetiossauro) [...]” Cap. 33 p. 191



“”[...] o Mericotherium, vindo das regiões geladas da Sibéria, o Lophiodon, essa anta gigante [...]” Cap. 32 Pag. 183

Mericotherium
Lophiodon


CENOZOICO
OLIGOCENO
MIOCENO

Preguiça Gigante
“São ossadas de animais antideluvianos! [...] E lá está o fêmur de uma preguiça gigante! E mais além os molares de um dinotério!” Cap.30 p. 174


Dinotério
“[..] Sonho com enormes mamíferos dos primeiros dias, o tigre-dente-de-sabre das cavernas do Brasil [...] Cap 32 p. 182

Dente-de-sabre

QUATERNÁRIO
PLIOCENO
PLEISTOCENO
“Mal pude acreditar. A algumas centenas de metros, um homem encostado em um tronco, parecia vigiar o rebanho de mastodontes. [...] p. Cap 39 Pag.220

Mastodontes


“ [...] Poucos passos além do lugar onde estava o crânio, ele encontrou o corpo fossilzado [...]. Como não chegava a dois metros de altura, era a prova de que nós não descendíamos de gigantes, como muitos ainda acreditavam [...] Cap 38 p.214
[...] Não se tratava mais de um cadaver fóssil, mas de um ser vivo gigante. Tinha mais de 4 metros de altura, uma cabeça tão grande

Hominideos

HOLOCENO

quanto a de um bufalo, e uma cabeleira toda emaranhada. Trazia na mão uma clava que, muito apropriadamente, para um pastor, antediluviano, usava como cajado” Cap. 39 p. 220
Tabela ficção vs Teorias Científicas



“[...] Mas agora o que importa é que estamos no cume do Sneffels e aqui estão seus dois picos, um ao sul e outro ao norte [...]” “[...] havia três aberturas (dentro da cratera) [...], espécies de chaminés por onde Sneffels lançava sua fúria [...] nos tempos de atividade" p. 115 e 116.
“[...] Mas agora o que importa é que estamos no cume do Sneffels e aqui estão seus dois picos, um ao sul e outro ao norte [...]” “[...] havia três aberturas (dentro da cratera) [...], espécies de chaminés por onde Sneffels lançava sua fúria [...] nos tempos de atividade" p. 115 e 116.












